A juíza substituta Gabriela Hardt , que assumirá a 13ª Vara Federal de Curitiba , até que seja indicado o juiz titular, já foi corregedora do presídio federal de Catanduvas (PR), que reúne alguns dos principais chefes do crime organizado no país. É considerada "linha dura" pelo colegas do Judiciário. Nas redes sociais, defende o feminismo, assim como revela uma de seus hobbies preferidos: maratona aquática.
A partir de segunda-feira, ela retorna de férias e conduzirá as audiências e interrogatórios do processo que envolve o sítio de Atibaia – o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está marcado para o próximo dia 14.
Gabriela se tornou juíza aos 34 anos, depois de uma carreira de cerca de nove anos como assistente jurídica na Justiça Federal do Paraná. Hoje tem 42 anos.
Nasceu em Curitiba, mas foi registrada em São Mateus do Sul, a 155 quilômetros da capital. O pai dela, um engenheiro químico, trabalhou na Petrobras por mais de 20 anos. Antes de optar pelo Direito, cursou Engenharia Química por dois anos, mas desistiu de seguir a mesma carreira do pai.
OgLB/// Figueiredo