As mudanças de tom na campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que por vezes tem tentado moderar o discurso radical para conquistar mais seguidores, têm influenciado em suas promessas eleitorais.
O candidato já recuou em diversas propostas que o colocaram no centro de controvérsias desde o início da campanha eleitoral.
Mais recentemente, após reuniões com representantes do agronegócio e da indústria, ele disse que irá repensar sua ideia de unir os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e os Ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e da Fazenda.
Bolsonaro também disse nesta quinta-feira (25) que não vai tirar o Brasil do Acordo de Paris caso seja eleito. Ele já havia criticado o tratado para conter o aquecimento global e tinha afirmado que poderia deixar o acordo assinado por 195 países.
O candidato também conteve os ímpetos de aliados, que divulgaram planos que repercutiram mal e foram então negados por Bolsonaro.
As ideias do vice, general Hamilton Mourão (PRTB), de convocar uma Constituinte de notáveis e de alterar o 13º salário foram criticados pelo presidenciável, que também colocou panos quentes na ideia do economista Paulo Guedes de criar um novo imposto aos moldes da CPMF.
Folha // Figueiredo