Política

Nem Pelegrino, nem Alice; Wagner defende gente jovem na prefeitura em 2020

Senador eleito afirmou que o presidente do Bahia Guilherme Bellintani, por enquanto, não é opção porque não faz parte da base do governo

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Foto: Matheus Morais/ bahia.ba

 

Os deputados federais Nelson Pelegrino (PT) e Alice Portugal (PCdoB), que já se colocaram à disposição para concorrer às eleições da prefeitura de Salvador em 2020, não seriam as melhores opções da base do governador Rui Costa (PT) para participar do pleito, na perspectiva do senador eleito, Jaques Wagner (PT).

“Eu estou dando minha opinião, mas também não vou discriminar, não vou dizer que não pode ser. Se depender da minha opinião, nós buscaremos alguém mais jovem mesmo, de idade mesmo, com outra cabeça […] para mim pode ser do PT, pode ser de outro partido […] não é só idade porque tem muita gente com idade pouca e cabeça velha”, afirmou o petista.

Em entrevista concedida em seu escritório nesta sexta-feira (26), o ex-governador destacou que o partido abriu mão de disputar o pleito nas últimas eleições ao apoiar Alice Portugal, mas pode voltar a ceder a vaga na cabeça de chapa se uma sigla aliada apresentar um nome que seja “uma nova cara”, represente renovação no cenário, algo que, de acordo com ele, “a população está pedindo”.

O ex-secretario também falou sobre a possibilidade de ser ele mesmo o candidato à gestão da capital baiana: “Eu tenho 67 [anos]. Não é possível que a gente não tenha gente de 50, de 40 para ocupar isso aqui […] Me esqueçam, eu não vou disputar a prefeitura de Salvador, não vou disputar o governo do estado em 2022; não existe essa hipótese”.

“Seria, na verdade, sucumbir a declaração de incompetência nossa. Quer dizer que nós não vamos formar quadro? Vai ficar a vida inteira dependendo de Wagner? Eu não tô atrás disso […] Essa maluquice não sei quem inventou”, concluiu.

Bellintani – O ex-ministro do governo Dilma Roussef também descartou, pelo menos por enquanto, o nome do presidente do Bahia Guilherme Bellintani como candidato do PT em 2020 e lembrou que as especulações começaram no momento da eleição do ex-auxiliar do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) no Tricolor baiano.

Wagner justificou que o dirigente do Esquadrão não faz parte do grupo político, mas despistou qualquer determinação quanto ao tema: “Quem comanda o processo não sou eu. Quem comanda o processo é o governador Rui Costa”.

 

Bahia . ba /// Figueiredo