Eleições

Haddad cumpre agenda de campanha em SP e se encontra com chefe da missão da OEA

Candidato do PT à Presidência entregou documento com denúncias sobre o processo eleitoral à chefe da missão que está no país para monitorar a eleição.

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O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, cumpriu na manhã desta quinta-feira (25) agenda de campanha em São Paulo.

Pela manhã, ele se encontrou com a ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que está no país para acompanhar o processo eleitoral brasileiro.

O encontro, realizado em um hotel na Zona Sul da capital paulista, foi rápido e durou pouco mais de 40 minutos.

Na saída, Laura Chinchilla disse que recebeu do candidato do PT um conjunto de denúncias com temas de violência política, conteúdo falso, funcionamento da urna eletrônica e financiamento de campanha eleitoral.

Em entrevista à imprensa, ela disse que a OEA não encontrou nenhuma irregularidade no primeiro turno do processo eleitoral e afirmou que vai acompanhar as denúncias.

No fim da manhã, Haddad deu uma entrevista à Rádio Tupi em que afirmou que, se eleito, vai priorizar educação e geração de emprego.

“Eu aprendi com meu pai que a pessoa que acorda tem que ter para onde ir. Todo ser humano tem que acordar e ter um destino, seja uma universidade, seja uma escola, seja uma creche para o filho, seja um posto de trabalho, um emprego digno, um pequeno negócio. É muito importante as pessoas terem uma atividade”, disse.

Após a reunião com a OEA, Haddad falou em entrevista a jornalistas sobre o documento que entregou com denúncias sobre a influência de conteúdo falso no pleito e sobre o suposto financiamento ilegal de campanha do seu adversário na disputa, Jair Bolsonaro (PSL), por empresários através do WhatsApp.

"O que nós pedimos a eles é para, nessa reta final, tentar observar com bastante atenção o que pode acontecer até domingo. Se a gente conseguir evitar aquela avalanche de notícias falsas que circularam entre sexta e domingo do primeiro turno, acho que essa onda de virada que o Brasil está vivendo, vivemos em São Paulo aqui na cidade e esperamos viver no Sudeste, a gente pode chegar a um bom resultado eleitoral. O que a gente quer é eleição limpa, eleição livre, clima de paz no país sem gestos de violência", afirmou.

Haddad voltou a criticar o não comparecimento do adversário em debates e entrevistas coletivas.

"Nós entendemos que o Brasil precisa escolher um presidente sabendo o que está fazendo. Do meu ponto de vista, para a maioria dos brasileiros, é um salto no escuro [votar em Bolsonaro]. Para mim, é um salto no abismo o que ele representa", disse.

À tarde, Haddad seguiu para uma agenda em Recife. Na capital de Pernambuco, ele faz campanha pelas ruas do centro da cidade.

A previsão é que o petista volte para São Paulo no sábado (27) para finalizar a campanha em Heliópolis, comunidade que fica na Zona Sul da capital.

Perguntado se o último ato de campanha na periferia seria uma resposta à crítica que recebeu de Mano Brown, Haddad respondeu que a agenda já estava prevista e voltou a afirmar que já concordou e exaltou a fala do rapper.

G1 // AO