Melquisedeque de Souza, presidente da Sindguarda.
O presidente do Sindicato dos Guardadores e Lavadores de Veículos Automotores da Bahia (Sindguarda), Melquisedeque de Souza, concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (22), ao programa Ligação Direta (92,3), da rádio Nova Salvador FM, para esclarecer dúvidas que foram geradas desde a última segunda-feira (15), que foi implantada a Zona Azul Digital em Salvador. Segundo Melquisedeque de Souza, o sindicato vem dialogando com a Transalvador há um ano, com a justificativa que o sindicato terá um ano para implantar sua nova tecnologia, a partir do dia 15 de outubro, além dos trabalhadores não terem perdas do trabalho com a implantação do sistema.
Melquisedeque de Souza afirmou que o sindicato recebeu diversas propostas dos empresários, porém a categoria vem analisando. Propostas que sugere um treinamento específico para os profissionais, fardamento, além da máquina para substituir a cartela. A definição dos valores para os guardadores giraram em torno de 60 centavos, sendo que a categoria ganha R$1,00, por carro no sistema de cartela, a nova proposta irá reduzir 40% do valor que os guardadores recebem.
A Lei nº 6.242, que regulamenta o serviço da profissão de guardado e lavador de veículos, orienta os profissionais a guiar os condutores de veículos, além de tomar conta dos carros. Se o condutor deixar pertences no carro, precisa comprovar ao guardador. A Zona Azul atualmente se cobra apenas o espaço público, tirando a responsabilidade do guardado com o veículo estacionado. O guardado apenas atende o usuário nesse sistema, segundo Melquisedeque de Souza. Se o guardador não tiver inserido de fato no sistema digital, os carros irão ficar abandonados, pois o aplicativo não teria as mínimas condições de tomar conta do veículo.
Da redação // ACJR
