O dólar passou a operar em queda nesta sexta-feira (14), após atingir R$ 4,21 na abertura da sessão, com a cena eleitoral doméstica mantendo os investidores cautelosos em dia de novas pesquisas eleitorais sobre a corrida presidencial. Na outra ponta, o cenário externo mais tranquilo e a forte elevação nos últimos dias pode gerar alguma correção, segundo a Reuters. No dia anterior, a moeda fechou na maior cotação desde o início do Plano Real.
Às 10h45, a moeda norte-americana caía 0,7%, negociada a R$ 4,1659 na venda. Veja mais cotações.
Na máxima do dia, o dólar chegou a atingir R$ 4,2103.
Na véspera, o dólar encerrou o dia em alta de 1,11%, a R$ 4,1952, novo recorde histórico de fechamento. Antes disso, a maior cotação havia sido em 21 de janeiro de 2016, quando a moeda chegou a R$ 4,1631. O maior valor intradia, entretanto, foi o registrado no dia 24 de setembro de 2015, quando o dólar chegou a R$ 4,2484.
Nas casas de câmbio, o dólar turismo já é negociado acima de R$ 4,60 no cartão pré-pago, considerando a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
No acumulado do ano, a moeda dos EUA tem valorização de mais de 26% em relação ao real. No mês de setembro, o avanço é de mais de 3%.
6 pontos para entender por que o dólar está subindo tanto
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro, no total de US$ 9,801 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
G1 // AO