O advogado Zanone Oliveira Junior, que defende o agressor de Jair Bolsonaro, diz estar convicto de que seus telefones estão sendo grampeados pela polícia. “Eu não acho, eu tenho certeza”. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
À publicação, ele contou que a essa altura as autoridades federais já interceptaram as comunicações e até o sigilo bancário das pessoas ligadas a Adélio Bispo de Oliveira, que deu a facada no presidenciável.
Um dos mistérios do caso é quem paga os defensores do agressor. Zanone afirma que seguirá mantendo o sigilo, a pedido do contratante. E diz que até agora só recebeu uma parcela da remuneração pelo serviço —em espécie.
“Não foi feito nada em banco, não. Eu tive o primeiro contato com a pessoa, que me pagou a primeira parcela em dinheiro”, relata. “Dizem que já tem sete vaquinhas arrecadando recursos para o pagamento da defesa. Mas até agora nada foi repassado para mim.”
Ainda de acordo com a colunista, ele relatou também que “muita gente já me procurou em privado para ajudar o Adélio. Podem ser cristãos ou pessoas demoníacas. Não sei. Mas querem auxiliar”.
BN // ACJR