Política

Adega de Cabral recebia garrafas de até mil e 200 dólares dadas como propina, diz MPF

Ex-superintendente do Banco Prosper, Edson Menezes, preso nesta quinta pela PF, teria pago parte da propina ao ex-governador em bebidas que custavam, em média, mil dólares.

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O Ministério Público Federal (MPF) investiga o pagamento de propina ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral por meio de garrafas de vinho importado de até US$ 1,2 mil.

Segundo as investigações, os "presentes" abasteciam uma adega com capacidade para mais de 500 bebidas na casa de praia de Mangaratiba, já que não havia espaço suficiente para todas elas na adega do Leblon, na cobertura onde Cabral morava com a mulher, Adriana Ancelmo, até ser preso no final de 2016.

Segundo os investigadores, os vinhos fariam parte de pagamentos ilegais feitos pelo banqueiro Edson Menezes, conhecido como Gigante e ex-superintendente do Banco Prosper, preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (16). Edson também já foi presidente da Bolsa de Valores do Rio.

Na petição do MPF, há uma nota fiscal em nome de Edson Menezes que registra pelo menos 160 garrafas de vinho, a mais cara no valor de 12 mil dólares.

 

G1// Figueiredo