Um homem foi preso em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador, suspeito de estuprar uma adolescente de 16 anos, após fazer um serviço de dedetização no imóvel onde a vítima mora com a mãe, no bairro Feira VII.
João Nélio Miranda de Jesus, apontado pelo crime, é dono da empresa de dedetização e, de acordo com a Polícia Civil, estuprou a adolescente no dia 12 de maio, sob ameaça de uma faca. De acordo com a vítima, ela foi forçada a ter relação sexual com o suspeito e ele ainda deixou marcas no braço dela.
Conforme a delegada Danielle Matias, o inquérito foi concluído em junho deste ano e a prisão preventiva do homem foi decretada. Entretanto, João estava foragido, mas foi preso na tarde de segunda-feira (13), no bairro Santo Antônio, também em Feira de Santana.
Estupro
A delegada Danielle Matias detalhou que o homem foi contratado pela mãe da vítima para fazer o serviço de dedetização. Ao chegar no apartamento, a adolescente o deixou sozinho para a realização do serviço e foi para o imóvel da sogra, que mora no andar de baixo.
"Quando ela voltou para a casa dela para pagar o serviço, ele [João] forçou um beijo. Diante da recusa da adolescente, ele insistiu para que houvesse prática sexual. Ela nos relatou que ele estava com uma faca e a ameaçou caso gritasse", disse.
Em depoimento, o homem nega que houve estupro e disse que teve a relação sexual consentida pela adolescente. Entretanto, a polícia informou que a jovem fez exames de lesões corporais que comprovam o estupro.
Segundo a polícia, João já respondia, em liberdade, uma ação penal de homicídio, ocorrido em 2007. Segundo informações preliminares da polícia, ele tentou estuprar uma mulher em uma festa, um homem interviu e foi golpeado com uma faca.
A polícia destaca que ele não foi localizado durante investigação do homicídio para o interrogatório e nem a Justiça tinha conseguido encontrá-lo até segunda-feira.
Por conta do caso de estupro da adolescente, após ser preso, João foi encaminhado para o Conjunto Penal de Feira de Santana e está à disposição da Justiça.
G1 // AO