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Queda de ponte na Itália deixa pelo menos 20 mortos, diz Defesa Civil

“Acompanhamos a situação minuto a minuto. Agradeço aos 200 bombeiros que estão no trabalho para salvar vidas', declarou o ministro do Interior,

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Sobe para 35 o nº de mortos após queda de ponte na Itália

Um trecho de um viaduto na rodovia A10 desabou nesta terça-feira (14) na cidade italiana de Gênova, deixando pelo menos 20 mortos, de acordo com informações da Defesa Civil da Ligúria, região onde ocorreu o desastre. Porém, as informações sobre número de vítimas ainda são desencontradas. Os trabalhos de resgate continuam.

A Defesa Civil afirma que, além das 20 pessoas que morreram, 16 ficaram feridas, e alertou que esse número deve subir. Mais cedo, o governo da Ligúria citou informações dos bombeiros que indicavam 35 mortos.

“Acompanhamos a situação minuto a minuto. Agradeço aos 200 bombeiros que estão no trabalho para salvar vidas”, declarou o ministro do Interior, Matteo Salvini.

No Twitter, o ministro italiano dos Transportes, Danilo Toninelli, declarou que o desabamento é “uma imensa tragédia”.

“Tenho uma grande apreensão de que o que aconteceu em Gênova se apresenta como uma imensa tragédia”, tuitou Toninelli.

O diretor da Central de Emergências de Gênova, Francesco Bermano, disse à imprensa local que há “dezenas de vítimas”.

Segundo ele, várias pessoas estão sob os escombros da ponte Morandi, de cerca de 100 metros de altura, após a queda de vários veículos no vazio.

O canal SkyTv relatou que, sob os escombros, há dezenas de pessoas presas em seus automóveis.

“Uma cena apocalíptica”, contou uma testemunha à emissora Isoradio, especializada no tráfego em autoestradas.

As primeira imagens divulgadas pelos meios de comunicação mostram a ponte, sem dezenas de metros, no meio da neblina que domina a zona industrial.

A Direção Nacional dos Bombeiros de Gênova informou que a infraestrutura desabou, em grande parte, sobre vias férreas cruzadas pelo viaduto.

Várias pessoas foram retiradas com vida. O número de sobreviventes ainda não foi divulgado.

Todos os hospitais da região foram mobilizados para receber os feridos.

– Chuva afeta trabalho de resgate

O desabamento do viaduto também afetou a parte da fábrica Ansaldo Energia de Gênova, uma das plantas de produção de energia elétrica da Itália.

A entrada da fábrica fica debaixo do viaduto, mas parece que apenas o estacionamento foi atingido. À exceção da equipe de manutenção, o estabelecimento estava vazio, às vésperas do feriado de 15 de agosto.

Fortes chuvas castigam toda área, o que dificulta o trabalho dos socorristas. Os serviços de Meteorologia emitiram um alerta de tempestades na Ligúria.

Socorristas trabalham em meio às carcaças de carros e caminhões lançados no vazio.

De acordo com os bombeiros, a ponte Morandi desabou ao meio-dia (7h de Brasília).

“Os bombeiros participam, assim como as equipes de resgate com cães farejadores”, anunciou o corpo de bombeiros no Twitter.

Pelo terreno da região de Gênova, que fica entre o mar e a montanha, a rodovia possui longos túneis e viadutos.

De acordo com o site ingegneri.info, essa ponte de 1.182 metros de extensão foi inaugurada em 1967 e restaurada em 2016. Foi construída entre 1963 e 1967, com uma estrutura mista, de concreto armado pré-fabricado e concreto armado comum.

A Polícia não descarta que se trate de uma falha estrutural da ponte.

A circulação foi interrompida na área, assim como o transporte ferroviário.

AFP // AO