Política

Luiz Viana confirma que vai disputar eleição para presidente nacional da OAB

Fabrício também lembrou que a OAB nunca teve um presidente baiano e que apenas um chegou a disputar a eleição.

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O nome de Luiz Viana para liderar a advocacia nacional tomou corpo na noite desta terça-feira (31), em Salvador. Durante o lançamento do movimento Avança OAB, liderado pelo conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Fabrício Castro, foi anunciado que Viana integrará a chapa como candidato a uma vaga no Conselho Federal da entidade. Isso o credencia para concorrer a vaga de presidente ou vice-presidente da OAB nacional. A eleição da seccional baiana da Ordem ocorrerá em novembro. Já para a presidência da OAB nacional acontecerá em janeiro de 2019, quando o novo conselho tomará posse. Atualmente, o Conselho Federal da OAB é formado por 81 conselheiros. Fabrício, em seu discurso, afirmou que, com a candidatura de Viana, a advocacia baiana terá mais espaço no cenário nacional. Destacou que com a gestão do atual presidente, a advocacia da Bahia foi mais representada em órgãos de importância para a categoria, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fabrício também lembrou que a OAB nunca teve um presidente baiano e que apenas um chegou a disputar a eleição. Era Josafá Marinho, que perdeu a eleição para um dos grandes nomes da advocacia brasileira: Raimundo Faoró, ainda nos tempos da ditadura militar. “Luiz Viana é o melhor quadro da advocacia brasileira. Porto e farol. Não podemos perder essa oportunidade. Não é vaidade, não é para encher o peito de medalhas. É para lutar por um Judiciário eficiente, pelo respeito as prerrogativas e paridade das mulheres”, afirmou o conselheiro federal, complementando que tudo isso resulta em uma melhor condição de vida e de trabalho para os advogados e advogadas. Ao Bahia Notícias, Luiz Viana afirmou que ficou “surpreso” com a colocação. Também disse que trabalha pela satisfação de servir aos outros voluntariamente. Mas destacou que o objetivo é ampliar a representação da Bahia e “ajudar na luta dos advogados” e “levar a experiência baiana para o Brasil”.

BN // ACJR