O Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), referência em doenças respiratórias está passando por um processo de privatização, no qual pode interferir de forma direta aos pacientes, que dependem do tratamento do HEOM. Leitos já estão se fechando, por conta desta situação o repórter Emídio Pinto do programa Ligação Direta (92,3) da rádio Nova Salvador FM compareceu a unidade na manhã desta terça-feira (24), para conversar com a assistente social Virginia Perrucho, que está protestando de forma pacífica com outros funcionários contra a privatização da instituição.
Virginia Perrucho é uma das lideres do movimento contra privatização.
De acordo com informações de Virginia Perrucho, a Secretária de Estado da Saúde da Bahia (SESAB), o órgão já está com o mês definido para fechar as portas da unidade. O mês de novembro é o escolhido pela SESAB, afirma Virginia Perrucho. Por este motivo 30 servidores já foram removidos de forma oficial, registando no Diário Oficial bem como 37 leitos para tratamento de tuberculose foram fechados pelo fato de terem diminuindo o quadro de funcionários. Atualmente o hospital comporta todos os pacientes em 14 leitos, homens e mulheres estão juntos por conta da diminuição.
Segundo informações de Virginia Perrucho são 67 leitos inativos em diversas patologias, situação esta, que já vem ocorrendo há muito tempo na instituição. A capacidade do hospital é 213 leitos, porém só interna em média 144. O real motivo por essa diminuição de internação é pela equipe ter tido o quadro reduzido. A SESAB afirma que o hospital tinha um alto número de funcionários, entretanto pouca produtividade, disse Virginia Perrucho, ao repórter Emídio Pinto. Os funcionários serão transferidos para outros centros de saúde após o fechamento do HEOM.
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Da redação // Júnior Aragão