Os professores da rede municipal de Salvador decidiram manter a greve da categoria, em assembleia realizada nesta sexta-feira (20). A paralisação foi iniciada no dia 11 de julho. Em campanha salarial e ainda sem chegar a um acordo com a prefeitura, os docentes ainda realizaram uma caminhada, após o encontro.
Entenda os itens de impasse entre professores e prefeitura
A caminhada saiu do Ginásio dos Bancários, no bairro dos Aflitos, onde ocorreu a assembleia, em direção à Estação da Lapa. Por volta das 12h20, a Transalvador informou que o grupo estava nas proximidades da Praça da Piedade e que, por conta do ato, o trânsito estava lento na região.
"Mantivemos a greve porque a prefeitura não nos defende, não apresentou nenhuma proposta e assim fica inviavel para a gente", disse ao G1 a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Elza Melo. Ela afirma que cerca de 60% dos docentes da capital aderiram à paralisação até agora.
Uma nova assembleia da categoria foi marcada para a quarta-feira (25).
Na quinta-feira (19), os professores também fizeram uma caminhada saindo da Avenida Garibaldi em direção a Juracy Magalhães, até o trecho da Ceasa. Os professores começaram a caminhada após fazerem uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Educação, na Avenida Garibaldi.
Campanha
A greve dos professores, que estão em campanha salarial, afeta o funcionamento de parte das escolas na capital baiana. Inicialmente, a categoria havia pedido 12,5% de reajuste. A gestão municipal ofereceu R$ 2,5%, o que gera um impasse.
Depois, após realização de assembleia, a categoria fez uma contraproposta e apresentou novo índice de aumento: 6,8% linear mais os 2,5% de avanço na referência, que é uma promoção na carreira para os profissionais da educação que estão em atividade.
G1 // AO