No começo da tarde deste sábado (23), o Governador Rui Costa (PT) se reuniu com a senadora Lídice da Mata e avisou que ela está fora da composição da majoritária. O encontro ocorreu na Governadoria.
Nos bastidores, a informação é que a 'derrota' de Lídice se deu por conta das interferências e pedidos colocados na mesa por socialistas como Domingos Leonelli e Carlos Tramm. Leonelli, inclusive, chegou a fazer ataques públicos ao senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, por conta da indicação de Angelo Coronel para o Senado.
De acordo com fontes ligadas ao Palácio de Ondina, antes do anúncio, Rui deve se reunir com o Conselho Político, grupo que engloba lideranças políticas da base aliada.
Com isso, a majoritária tem a definição já especulada: Rui Costa (PT) na cabeça da chapa, João Leão (PP) na vice, Jaques Wagner (PT) e Ângelo Coronel (PSD) preenchem as duas vagas na corrida pelo Senado. O anúncio oficial deverá ser feito na próxima segunda,25.
Um dos principais fatores que levaram aos adiamentos do anúncio, as suplências para o Senado também estão praticamente definidas. "Há uma disputa acirrada pelas suplências", admite um interlocutor com bom trânsito na articulação política do governo.
Para a suplência de Wagner, a mais concorrida, o nome que deve ser oficializado o do deputado federal Bebeto Galvão (PSB). A alocação seria uma forma de compensar o PSB por ter deixado de fora da majoritária a senadora Lídice da Mata, que lutou até os últimos instantes pela reeleição na majoritária.
Como Wagner tem grande chance de assumir secretaria no eventual governo de Rui, o PSB assumiria a cadeira na Casa Alta do Congresso Nacional.
A suplência de Coronel, menos disputada, deve ficar com o PCdoB. Embora negue publicamente, o presidente do partido comunista, Davidson Magalhães, deve ocupar o posto na chapa.
BNwes /// Figueiredo