O dólar opera em alta nesta quinta-feira (21), após decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 6,5%. As tensões comerciais entre EUA e China e incertezas eleitorais no Brasil continuam sob as atenções dos investidores.
Às 14h57, a moeda norte-americana subia 0,2%, a R$ 3,7858, após abrir o dia em queda. Na máxima do dia, a cotação chegou a R$ 3,8029 e na mínima, a R$ 3,7549. Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 3,94, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar subiu 0,82%, vendida a R$ 3,7782. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,7867 e na mínima, a R$ 3,707.
Guerra comercial
As tensões comerciais e o dólar mais forte estavam causam nos mercados emergentes nesta quinta-feira, com as moedas registrando mínimas de vários meses e ações voltando a cair, segundo a Reuters.
O Ministério do Comércio da China acusou os Estados Unidos de serem "caprichosos" em relação às questões comerciais bilaterais, e alertou que os interesses dos trabalhadores e produtores agrícolas norte-americanos acabarão sendo afetados.
Na segunda-feira, o presidente Donald Trump ameaçou atingir US$ 200 bilhões em importações chinesas com tarifas de 10% se a China retaliar um anúncio anterior para atingir US$ 50 bilhões de em importações.
Às 9h39 (horário de Brasília), o índice de referência de ações emergentes MSCI recuava cerca de 0,70%, acumulando perdas em seis das últimas sete sessões.
Tanto o índice de Xangai, como o CSI300 da China sofreram perdas de mais de 1 por cento, com o fechamento de Hong Kong em seu menor valor em seis meses.
G1 // AO