Os servidores da saúde de Salvador, insatisfeitos com a aprovação do Projeto de Lei Complementar 01/2018 na Câmara de Vereadores, fazem um protesto na Avenida ACM, em Salvador, em frente ao Shopping da Bahia, por volta das 15h30 desta terça-feira (19).
A categoria, que desde a segunda-feira (18) está mobilizada em paralisação de 72h, deve caminhar até a rodoviária, de acordo com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps). A votação do PLC foi tensa, com protesto de servidores, que chegaram a invadir o plenário, e a confusão precisou ser contida com spray de pimenta pela assistência militar.
Na ocasião, o presidente da Casa, Léo Prates prometeu processar o sindicato, com a acusação de que uma balaustrada foi quebrada na confusão.
Além dos votos contrários de vereadores da oposição, dois edis da base do prefeito ACM Neto (DEM) – Cézar Leite (PSDB) e Ana Rita Tavares (PMB) – votaram contra o artigo 13 do projeto, alvo de polêmica entre os servidores.
O dispositivo retira do plano de cargos dos servidores da Saúde o artigo 37, que estabelece a progressão automática dos profissionais caso a administração municipal não promova a Avaliação de Desempenho e Aquisição de Competências a cada ano. No total, f oram 27 votos a favor do artigo 13 e 29 a favor dos demais.
Bahia.ba // AO