Polícia

Padrinho da criança desaparecida em Itapuã conta como foi o crime

A apresentação foi realizada pela delegada do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), Albertina Machado, a titular do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Padrinho da criança desaparecida em Itapuã foi apresentado na sede da Polícia Civil, no bairro do Piedade, na manhã desta quinta-feira (20),  Rafael Pinheiro de Jesus, de 28 anos, acusado de matar Marcos Vinícius de Carvalho Santos, de apenas dois anos, no bairro de Itapuã, em Salvador. A apresentação foi realizada pela delegada do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), Albertina Machado, a titular do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Heloísa Simões, e o delegado ACM Santos, da 12ª Delegacia Territorial, em Itapuã.

Rafael se mostrou assustado com a situação e afirmou que a morte da criança teria sido causado por um engasgamento. "Ele morreu sufocado. Ele estava tomando mingau e se engasgou. Eu mesmo tentei ajudá-lo, mas depois que percebi que ele não estava mais respirando eu fiquei sem saber o que fazer. O laudo vai confirmar que ele morreu sufocado", garantiu. 

Segundo o acusado, a morte da criança aconteceu na noite da quinta-feira (13). "Isso aconteceu na noite de quinta. Esperei amanhecer e na sexta coloquei o corpo dele em um cooler e levei até o areial, onde enterrei ele. Depois eu fui para feira", detalhou ao afirmar que já pensava na história do desaparecimento. 

Rafael vai responder por homicídio, ainda não caracterizado se culposo ou doloso, e por ocultação de cadáver. "Houve negligência de Rafael e também da mãe da criança, Fabiane de Carvalho, que entregou a um desconhecido o menino com a saúde delicada", afirmou o delegado ACM Santos, que disse que o pedido de prisão da mãe da criança ainda será analisado. Ainda de acordo com o títular da 12ª DT, não existe certidão de batismo de Marcos Vinícius, comprovando Rafael como padrinho. 

Foto: Reprodução/PC