Bahia

Moradores ainda enfrentam falta de gás e remédios após greve de caminhoneiros na BA

Sindicato fala em prejuízo de R$ 610 milhões

NULL
NULL

Resultado de imagem para falta de gás e remédios

Cinco dias após o fim da greve dos caminhoneiros, muitos moradores ainda enfrentam escassez de gás de cozinha e de remédios. Além disso, vários setores da economia ainda lutam para se recuperar dos impactos da greve. Somente o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energia Alternativa e Lojas de Conveniência do Estado (Sindicombustíveis) estima prejuízo de R$ 610 milhões.

Em Juazeiro, no norte do estado, e em Vitória da Conquista, na região sudoeste, o gás de cozinha ainda está escasso.

Nas distribuidoras de Juazeiro, moradores precisam enfrentar longas filas para garantir um botijão. Quem não encontra gás precisa improvisar. A dona de casa Maria Betânia recorreu ao fogão à lenha para preparar alimentos. "Ascendo o foguinho de manhã, ascedo meio-dia e ascendo de noite e vou cozinhando minha comida", diz.

Em Conquista, uma baiana de acarajé da cidade está usando microondas e uma fritadeira elétrica para continuar fazendo o produto e não perder a clientela. "Optei pela fritadeira elétrica, microondas e produção de caldos, porque também trabalho com caldos", conta.

Em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, faltam medicamentos básicos nas farmácias, como antigripais, antialérgicos e analgésicos. "Nesse período, com essa mudança de tempo que a gente está passando aqui, algumas crianças adoecem muito e as vezes chegam um dois, três ou quatro clientes e a gente deixa de atender por conta do mesmo medicamento", afirma Déborah Soares, dona de farmácia.

Os comerciantes da cidade ainda lutam para se reerguer depois do prejuízo em decorrência da greve. Uma loja de calçados da cidade informou que as vendas tiveram queda de 40% durante a paralisação e, para se recuperar, decidiu oferecer promoções.

G1 // AO