Política

Apesar das crises, regime democrático é o melhor para se viver, diz presidente do Senado

Eunício Oliveira participou do lançamento do Documento Nacional de Identificação que será disponibilizado para servidores do Senado e da Câmara dos Deputados.

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O presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou nesta terça-feira (29) que apesar das crises vividas pelo país "não tem regime melhor para se viver do que o regime democrático". O país enfrenta há nove dias a paralisação dos caminhoneiros.

"Apesar de todos os solavancos, apesar de todas as crises que nós passamos e estamos passando, não tem regime melhor para se viver do que o regime democrático", disse.

Eunício falou durante o lançamento do Documento Nacional de Identificação que começará a ser disponibilizado para servidores do Senado e da Câmara. O documento reunirá, num primeiro momento, o CPF e o título de eleitor.

Segundo ele, o novo documento de identificação ajudará o Brasil a fazer eleições limpas e transparentes “como desejamos”.

No discurso, Eunício afirmou ainda que antes mesmo da atual crise que o país está vivendo, o Senado estava em sintonia com a sociedade brasileira aprovando medidas para ajudar no crescimento da economia e também na segurança pública.

Documento Nacional de Identificação
A criação do documento foi sancionada pelo presidente Michel Temer em 2017. A meta do governo é que o serviço esteja disponível para a população a partir de julho.

O DNI funcionará de forma digital. O cidadão, quando for preciso, apresentará o documento no celular. Com isso, de acordo com o governo, ficará dispensado de apresentar documentos em papel, como CPF, certidão de nascimento, casamento ou título de eleitor.

Para quem não tiver celular, o governo afirmou que há a possibilidade de o número do DNI constar na carteira de identidade.

Quando o serviço estiver liberado para a população, o DNI ficará acessível a partir de um aplicativo gratuito para smartphones ou tablets, disponível nas plataformas Android e iOS. Será necessário que o cidadão tenha registro biométrico na Justiça Eleitoral.

Segundo o TSE, o DNI “poderá ser baixado pelo cidadão uma única vez e em um só dispositivo móvel, por questão de segurança”.

G1 // ACJR