Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltaram, no início da manhã de hoje (24), uma carga de combustível para aviação desde a refinaria da Petrobras em Araucária (PR) até o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), na Região Metropolitana de Curitiba.
No quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, a PRF participou ainda da escolta de caminhões-tanque até as garagens das empresas de ônibus de Curitiba para garantir o abastecimento dos ônibus do transporte coletivo.
Batizada de Operação Diesel, a ação contou também com a participação de viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.
“A Operação Diesel foi feita em caráter emergencial e garante o funcionamento do sistema de transporte público de Curitiba e da região metropolitana por mais de uma semana”, informou a prefeitura de Curitiba em sua página na internet.
De acordo com a prefeitura, um dos caminhões de combustível foi destinado ao Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, para abastecer os aviões que transportam órgãos para doação e para o helicóptero dos Bombeiros.
Os caminhoneiros protestam há quatro dias contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento tem feito bloqueios em estradas, o que já impacta no abastecimento de combustível em algumas regiões do país. As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse hoje que a mobilização só será encerrada quando o presidente Michel Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS/Cofins incidente sobre o diesel.
Agência Brasil // ACJR