O ex-governador Eduardo Azeredo já está sob os cuidados da Polícia Civil de Minas Gerais. O seu advogado Castellar Guimarães Neto fez um acordo para a entrega do político, que já está na 1ª Delegacia de Polícia Civil Sul, na rua Carangola, na região Centro-Sul.
O tucano era aguardado no local desde essa terça-feira (22), após ter sido condenado por peculato e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como Mensalão Mineiro.
A tendência é que ele fique no Batalhão do Corpo de Bombeiros de Contagem. Ele não deve ficar sozinho na cela. O seu companheiro deve ser um cabo.
Mandado
A Polícia Civil recebeu o mandado de prisão de Azeredo ainda ontem, após esgotadas as possibilidades de recurso relativos à condenação de 20 anos e um mês de cadeia no Mensalão Mineiro.
Por unanimidade, desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais rejeitaram os embargos declaratórios, que eram a última possibilidade de recurso de Eduardo Azeredo.
A prisão
O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) deverá ficar preso em unidade militar de Belo Horizonte, preferencialmente do Corpo de Bombeiros, em vez uma das unidades do sistema prisional.
Além disso, o tucano não precisará usar os uniformes vermelhos característicos da Secretaria de Administração Prisional e será dispensado do uso de algemas. A decisão é do juiz Luiz Carlos Rezende e Santos.
No ofício, o magistrado afirma que Azeredo possui status de ex-governador de Estado e que tem prerrogativa de se manter em uma unidade especial, além de reclamar segurança individualizada.
Sem uniforme
O juiz determina ainda que Azeredo poderá levar suas próprias roupas, vestuário para banho e cama “mínimos para sua dignidade”. O uso de algemas só pode ser feito devidamente justificado em “situações excepcionalíssimas”.
A opção por uma unidade dos bombeiros é justificada pelo menos fluxo de pessoas, “o que notadamente permitirá maior segurança ao sentenciado”, diz o juiz.
Além do mais, o governo deverá disponibilizar agentes penitenciários para acompanhar o ex-governador no cárcere.
Notícia // ACJR