Interferências da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, têm provocado saias justas nos diretórios estaduais para composição das chapas regionais.
De acordo com a coluna do Estadão, a pressão da dirigente petista à escolha de Lídice da Matta (PSB) por Rui Costa, em detrimento do, até então, favorito Angelo Coronel (PSD), para uma vaga ao Senado é um dos motivos de um possível racha em âmbito nacional.
Em Pernambuco também há problemas na definição da majoritária em outra negociação com o PSB, mas é na corrida pelo Palácio do Planalto que o ponto de vista da presidente tem atrapalhado mais.
A aproximação de petistas com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) tem despertado a ira de Gleisi que já cravou que não fará aliança com o pedetista nem com “reza brava”.
O caso, inclusive, gerou outra situação desconfortável com o ex-ministro Jaques Wagner, considerado, ao lado do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, um dos planos “B”, na ausência do ex-presidente Lula da disputa. Em resposta, Ciro disse ter “pena” de Gleisi.
Devido aos embates, lideranças da sigla já avaliação a criação de uma comissão paralela para negociar apoio na disputa presidencial.
Bahia.ba // AO