Bahia

Barracas do Imbuí são proibidas de utilizar equipamentos de sonorização

O objetivo da medida é debater questões que visam melhorar a convivência entre os barraqueiros da localidade, moradores e frequentadores do local.

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[Barracas do Imbuí são proibidas de utilizar equipamentos de sonorização]

Em reunião realizada nesta segunda-feira (23) ficou estabelecida a proibição da utilização de equipamentos sonoros nas barracas do Imbuí, em Salvador. O objetivo da medida é debater questões que visam melhorar a convivência entre os barraqueiros da localidade, moradores e frequentadores do local.

A medida atestada pala subcoordenadora do setor de Poluição Sonora da Semop, Márcia Cardim, lideranças da comunidade e representantes da Associação dos Barraqueiros é provisória e permanecerá até que os permissionários apresentem um projeto de adequação sonora viável para prefeitura.

Isso porque em 2015 ficou definida uma mudança no regulamento interno da Associação dos Barraqueiros do Imbuí, que passaria a penalizar com multa de um salário mínimo o quiosque que for flagrado com som alto após as 22h ou que não cumprir o horário de funcionamento. O não cumprimento disso e o consequente incômodo aos moradores ocasionou essa recente reunião com a prefeitura, que determinou a proibição temporária do som nas barracas.

A intervenção no Imbuí não é à toa, já que dados da secretaria municipal de Ordem Pública (Semop) revelam que a região da Boca do Rio – da qual o Imbuí faz parte – liderou o ranking de denúncias de poluição sonora por bairros em 2017. No total foram 1.538 queixas na região, seguido Itapuã (1.466), Cajazeiras (1.412), Pituba (1.197) e Pernambués (1.174).

Fonte: G1 // AO