Política

PGR pede acesso a material encontrado nas casas de Rocha Loures e Coronel Lima

Raquel Dodge que incluir dados recolhidos pela PF em inquérito dos Portos

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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cobrou em ofício ao Supremo Tribunal Federal que a Polícia Federal (PF) compartilhe dados encontrados após varredura da Polícia Federal nas casas de Rodrigo Rocha Loures, João Batista Lima Filho (Coronel Lima); nas empresas Argeplan e Rodrimar e na sede do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em 2017. As informações são do G1.

Segundo o portal, um relatório de busca e apreensão da Operação Patmos diz que Lima é um homem com acesso direto ao presidente Michel Temer (MDB). Lima e Temer são amigos há décadas e mantêm relações próximas até hoje. Lima, por sua vez, é o dono da empresa Argeplan, que também foi alvo de busca e apreensão. Ele foi preso no fim de março pela Operação Skala da PF.

O inquérito dos Portos investiga se Temer editou um decreto a fim de favorecer empresas portuárias em troca de propina. Temer nega. Uma dessas empresas seria a Rodrimar.

De acordo com Sadi, o ofício a que o blog teve acesso foi assinado em 9 de abril por Dodge e posteriormente encaminhado para o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PGR explicou que dez mandados de busca e apreensão foram expedidos para os endereços e alguns dos itens recolhidos ainda não foram enviados pela Polícia Federal para análise da Procuradoria-Geral da República.

"Por outro lado, verificou-se que a autoridade policial não encaminhou alguns itens apreendidos, sendo necessário ultimar a análise de tais bens e documentos, ante o lapso temporal já decorrido desde a deflagração da Operação Patmos", afirmou Dodge no ofício.

"Ante o exposto, a Procuradora-Geral da República requer: c) a conclusão pela autoridade policial das análises dos bens apreendidos que ainda não foram juntados aos autos", conclui a PGR.

G1 // ACJR