Em sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Salvador nesta quarta-feira (12), trabalhadores terceirizados denunciaram atraso salarial. Na ocasião, a categoria foi representada pela coordenadora da geral do Sindilimp-Ba, Angélica Rabelo que chamou a atenção dos vereadores. "Não podemos admitir que os estudantes sejam prejudicados por irresponsabilidade das empresas contratadas pelo governo do Estado”, disse.
Em greve há quase dois meses, os trabalhadores terceirizados que prestam serviço ao Estado, sobretudo nas escolas da rede, estão há três meses sem receber salários. A representante também informou que o FGTS dos empregados não é recolhido.
Angélica denunciou ainda a ação “truculenta” de policiais militares que reprimiram a manifestação realizada pela categoria no dia 25 de julho, no Colégio Estadual Landulfo Alves, na Calçada. Ela foi detida, juntamente com Edson Conceição, dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), transferidos de camburão para a Central de Flagrantes da Polícia Civil. “Foi muito sofrido passar por essa experiência, porque estávamos lutando pelos direitos dos trabalhadores e fomos tratados como bandidos. Mas isso não vai nos calar”, declarou.
A Redação
Foto: Câmara Municipal de Salvador
