Há um ano, morria o candidato à Presidência da República nas eleições de outubro 2014, Eduardo Campos e outras seis pessoas de sua comitiva após a aeronave Cessna 560 XL cair em uma área residencial em Santos.
Mesmo com toda a comoção nacional, até hoje o acidente ainda não teve uma explicação técnica. “Foi um fato extremamente traumático que mudou inteiramente as condições da disputa eleitoral tanto interna, em Pernambuco, quanto em nível nacional”, analisou o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Michel Zaidan Filho em entrevista à Agência Brasil.
Além de Campos, também morreram o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho, Alexandre Severo Gomes e Silva, Marcelo de Oliveira Lyra e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
A morte repentina do político – que seguia como um dos favoritos na intenção popular – resultou em uma reorganização da corrida eleitoral. O velório de Campos, que durou quatro dias, contou com a presença de Dilma Rousseff, Aécio Neves e diversas personalidades da política nacional.
(Foto: Reprodução / Delamonica)