Política

Senadores se preparam para verificar condições de prisão de Lula

Ao todo, 14 senadores estão na capital paranaense

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Já estão em Curitiba, os senadores da comissão externa criada para verificar as condições de encarceramento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos demais presos na sede da Superintendência da Polícia Federal. A previsão é que, às 14h, o grupo inicie a inspeção do local.

Ao todo, 14 senadores estão na capital paranaense: as senadoras Regina Souza (PT-PI), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa; Ângela Portela (PDT-RR), Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM); e os senadores: Humberto Costa (PT-PE), João Capiberibe (PSB-AP), José Pimentel (PT-CE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Paim (PT-RS), Paulo Rocha (PT-PA), Roberto Requião (PMDB-PR) e Telmário Mota (PTB-RR). O único do PT que não está na comitiva é o senador Jorge Viana (AC), que está em missão oficial no Japão.

Segundo o senador João Capiberibe, os parlamentares terão uma audiência com a juíza federal da 12ª Vara da Subseção Judiciária de Curitiba, Carolina Lebbos, a mesma que, na semana passada, negou o pedido de 11 governadores de estado que foram à Curitiba para visitar Lula.

Os senadores querem saber da juíza quais são as regras no cumprimento da pena. “Independentemente de posições políticas, há de se reconhecer que Lula é a maior liderança popular do Brasil. Ele responde a um processo cheio de dúvidas e contestações em torno da condenação e preservar integridade física e psicológica do ex-presidente é muito importante”, avaliou Capiberibe.

Segundo a senadora Vanessa Grazziotin, a expectativa é a de que o grupo se reúna com o ex-presidente. O tempo de duração da diligência e da visita ainda não foram informados ao grupo.

Em pronunciamento no plenário, ontem (16), o senador Paulo Paim afirmou que todos os parlamentares arcarão com os custos da viagem a Curitiba. Lula está preso na Superintendência da PF, em Curitiba, desde o dia 7 de abril, após condenação em segunda instância por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Agência Brasil // ACJR