A defesa de Andrea Neves da Cunha, irmã do senador Aécio Neves (PSDB), pediu nesta quarta-feira (11) que o Supremo Tribunal Federal (STF) adie o julgamento marcado para o dia 17 de abril que vai decidir se a denúncia de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações da Lava Jato será aceita contra ela.
Aécio Neves, o primo Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (MDB-MG), também foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Andrea Neves foi presa preventivamente em maio na Operação Patmos, realizada a partir das delações da JBS. Em junho, outra decisão do STF concedeu a Andrea prisão domiciliar.
Em seu pedido, o advogado Marcelo Leonardo, que representa Andrea Neves, alegou que no mesmo dia 17 de abril defenderá um réu em um processo que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que por isso não poderia participar da sessão no STF. “A lei admite que o advogado tendo compromisso prévio pode requerer a mudança de data. O meu pedido é o adiamento para o dia 24 de abril, uma mera semana”, disse ele.
Ainda segundo Marcelo Leonardo, o processo tem sido rápido e não seria afetado pela mudança de data. “Não haverá prejuízo por causa de uma mera semana”, defendeu o advogado.
Fonte: G1 // AO