O governador da Bahia, Rui Costa (PT), chamou de “copia" e "cola” sem "consistência jurídica" a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) contra o Estado e o consórcio Fonte Nova Participações —formado pelas empresas OAS e Odebrecht.
“Pelo o que eu vi na imprensa, é um copia e cola da operação que foi feita. De novo. A ação de defesa vai ser feita por parte do Estado. Ela [a ação] não tem nenhuma consistência técnica, nenhuma consistência jurídica. Isso vai ser provado no devido momento. Há afirmações que, tecnicamente, não passam por nenhum beabá de qualquer conta e de qualquer raciocínio lógico", declarou Rui na manhã desta quarta-feira (4), durante lançamento do projeto e-Nova Educação, no bairro de São Marcos, em Salvador.
Segundo o MP-BA, a ação, ajuizada na terça (3), visa apurar supostas irregularidades no contrato de Parceria Público-Privada (PPP), para demolição, reconstrução e administração da arena.
"O que algumas pessoas deviam assumir explicitamente é que são contra projetos de PPP. E algumas pessoas no país são contra, não dizem isso e ficam bombardeando esse projeto", disse o governador.
Em fevereiro, o ex-governador Jaques Wagner foi alvo de busca e apreensão em ação deflagrada pela Polícia Federal no âmbito da Opração Cartão Vermelho. Ele é acusado de ter recebido R$ 82 milhões decorrentes de propina e caixa dois num suposto superfaturamento nas obras de reforma da praça esportiva.
Em valores atualizados, os desvios podem chegar a R$ 450 milhões, de acordo com as investigações.
Fonte: Bocao News // AO