O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que deixa o cargo no próximo dia 7 para concorrer à Presidência da República, disse na manhã desta segunda-feira, 2, que a debandada de políticos do seu partido faz parte do processo político. “É natural que nesse período de janela haja mudanças, não só no PSDB.”
Quadros importantes do partido em São Paulo, como o líder do governo na Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, deixaram a sigla em represália à candidatura do prefeito João Doria ao governo estadual. Doria será o nome dos tucanos para a disputa contra o vice-governador Márcio França, do PSB, novo partido de Munhoz.
Perguntado sobre a briga política entre os dois aliados – e se subiria no palanque de França mesmo com o PSDB tendo candidato próprio -, Alckmin desconversou. Limitou-se a dizer que, uma vez fora do Palácio dos Bandeirantes, vai viajar o País “pregando união nacional.”
O governador participou pela manhã da divulgação de um investimento de R$ 506,3 milhões em melhorias para as estradas de São Paulo. Na reta final do mandato, Alckmin corre contra o tempo para entregar o máximo possível de obras. Para esta semana estão previstas inaugurações de novas estações do metrô.
Estadão // ACJR