O petróleo encerrou a sessão desta quinta-feira, 29, em alta, após a Baker Hughes ter informado que houve a primeira queda na quantidade de poços e plataformas de petróleo em operação nos Estados Unidos em três semanas. Na Nymex, em Nova York, o petróleo WTI para maio fechou em alta de US$ 0,56 (+0,87%), a US$ 64,94 por barril.
Na semana, o contrato acumulou baixa de 1,43%. No trimestre, com base nos contratos mais líquidos, houve alta acumulada de 7,48%.
Na ICE, em Londres, o Brent para junho subiu nesta quinta US$ 0,58 (+0,84%), a US$ 69,34 por barril. Também com base nos contratos mais líquidos, o Brent perdeu 1,58% na semana e avançou 3,69% no trimestre. Além disso, contrato do petróleo Brent para maio venceu nesta quinta, com uma alta de US$ 0,74 (+1,06%), a US$ 70,27 o barril.
De acordo com a Baker Hughes, houve recuo na atividade de sete poços e plataformas na semana, para 797.
Na comparação anual, o número representa alta de 135. Já o número total de poços e plataformas nos EUA recuou 2, para 993 no mesmo período. Na comparação anual, o número representa avanço de 169, para 824.
Em relatório a clientes, o Commerzbank aponta ainda para as discussões na Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre um prolongamento do acordo de cortes de produção além de 2018.
Algumas nações integrantes do cartel, contudo, citam projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) para argumentar que o mercado “pode estar ficando com uma escassez de oferta”.
“As interrupções involuntárias de produção na Venezuela estão contribuindo mais pesadamente” para as previsões da AIE, escrevem os analistas do banco alemão. “A Opep talvez faria melhor se considerasse compensar as interrupções na Venezuela com uma reaproximação de sua meta original”, completam.
Estadão // ACJR