A renúncia de Pedro Pablo Kuczynski no Peru alimenta na Odebrecht esperanças de que finalmente conseguirá abrir negociações com o governo peruano, após meses de tentativas frustradas. O objetivo é definir a reparação que a empresa precisará pagar para voltar a fazer negócios no país.
De fora A empreiteira admite ter pago US$ 29 milhões em propina no Peru na última década, mas não conseguiu a adesão das autoridades peruanas ao acordo fechado com procuradores da Lava Jato, dos EUA e da Suíça.
À venda A Odebrecht depende de um acerto com o Peru para destravar a venda de um dos seus ativos mais valiosos, a hidrelétrica de Chaggla. Ela foi negociada com um grupo de empresas chinesas por US$ 1,39 bilhão no ano passado, mas a transação não se concretizou até hoje.
Fonte: Folhapress // AO