Depois de ser rebatido pela senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT nacional, ao opinar que o partido “deve virar a página do impeachment”, o governador Rui Costa reafirmou o que declarou no início da semana e acrescentou que a maioria dos integrantes do PT pensam igual.
“A maioria do partido compartilha dessa ideia. Estamos a seis meses da eleição, a agenda agora é apontar qual o país a gente quer, o que desejamos do Brasil, o que vamos fazer se ganharmos as eleições deste ano.
O povo não quer mais saber, na minha opinião, do passado. Águas passadas não movem moinho. Acho que se o PT ficar somente lamentando leite derramado não vai chamar atenção de ninguém”, disse, durante evento em Salvador na manhã desta sexta-feira (16).
“As pessoas querem saber o que vai acontecer com o Brasil. Eu defendo que a gente comece a falar disso. Precisamos fazer um grande debate sobre o próximo programa de governo. Não basta listar ações que se fará e sim como se fará”, completou.
Rui falou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff pode continuar sendo citado, mas em momentos certos.
“Até pode se citar o golpe no debate da TV. Mas a agenda agora é outra. Eu entendo assim: não devemos perder tempo com a denúncia do golpe. Se isso fosse suficiente pra ganhar eleição, tínhamos ganhado nas eleições municipais de 2016.
Não é a retórica da denúncia que vai levar alguém à vitória. Temos todas as condições de ganhar a eleição. Apenas temos que nos sintonizar com a população”, concluiu.
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